8 de janeiro de 2014

FOTO COMENTADA
Autor(a): Roberto Martins

Licenciatura em Educação Física: "cadê a tematização da Educação Básica?"






Por um Currículo que tematize a infância das crianças pobres das escolas públicas...
Por um Currículo que tematize a adolescência...
Por um Currículo com menos esporte e mais jogos e danças...
Por um Currículo dentro da Educação Básica...
E vocês qual ou quais currículos desejam????

11 de novembro de 2013

FOTO COMENTADA

Autor(a): Maria Margarete Sousa




      Estas fotos foram tiradas na Jornada de Educação Física que aconteceu no Colégio Central do Brasil, situado no Méier. Contamos com a presença dos alunos do Ensino Médio, os quais foram protagonistas das apresentações, assim como alunos de outras turmas, professores e convidados.
      Cada conteúdo foi escolhido individualmente, confeccionado e organizado por cada um dos alunos que contaram com o auxílio do professor e monitores. Nesta jornada, cada aluno pôde vivenciar como é a apresentação de um trabalho exposto para diversas pessoas. Os conteúdos foram divididos em eixos temáticos: Eixo da saúde, jogos e esportes e atividades rítmicas e expressivas. Foram dias de festa. A Educação Física foi exposta de forma diferenciada. 
       Aí eu pergunto: Jornada de Educação Física? Sim, apesar da vergonha por parte dos alunos, foi através de cada preocupação na hora de elaborar os trabalhos (além da aparição de dúvidas) que conseguimos realizar este evento que com certeza fez diferença na vida desses alunos, professores e na vida de todos os monitores que puderam colaborar, auxiliando quando era preciso. Deixo meus questionamentos: A Educação Física pode ser diferenciada? Só a aula prática é importante? A autonomia é legítima?

23 de outubro de 2013

PIBID EDUCAÇÃO FÍSICA ENTREVISTA

 
Esta foi uma entrevista concedida ao PIBID - UFRJ (subprojeto Educação Física) pelo professor de Educação Física da educação básica do Estado do Rio de Janeiro, Sebastião Henrique Correia da Silva, formado pela Universidade Gama Filho e pós-graduado na Universidade Federal Fluminense.

Esta entrevista foi feita no dia 17 de outubro de 2013.

11 de outubro de 2013

SERÁ QUE O ESPAÇO ESCOLAR VEM SENDO RECONHECIDO COMO O VERDADEIRO LUGAR DE ATUAÇÃO DOS LICENCIANDOS EM EDUCAÇÃO FÍSICA?

Autor(a): Nathália Almeida

          Nos últimos meses, esta é a pergunta que mais tem me incomodado a respeito da nossa formação. Por estar no final desta graduação, ao longo destes anos tenho me deparado com alunos do curso de licenciatura que buscam estágios nos mais diversos campos que nos é possibilitado atuar, porém pouco se houve falar de alunos que procurem conhecer o universo escolar, ou seja, a educação básica, a não ser que se trate da disciplina de Prática de Ensino, obrigatória no nosso currículo. Poderia haver uma relação direta deste comportamento dos alunos com as disciplinas oferecidas na grade obrigatória e a forma como elas estão sendo conduzidas?
          Analisando as ementas, objetivos destas disciplinas, pouquíssimas são as que se propõe a tratar do assunto escola. Na mesma proporção aparecem os nossos professores que, mesmo estando ministrando suas aulas para futuros professores, não incentivam os debates sobre esta temática. Sugestões de atividades, estímulo à criatividade na hora de planejar aulas e como lidar com situações adversas, são bons exemplos da gama de assuntos que poderiam ser discutidos em nossas aulas na faculdade. Não falo aqui de um “manual prático para ser um bom professor” e sim de pensar a licenciatura como espaço de formação onde seus graduandos estão se preparando (ou deveriam estar) para atuar na educação básica prioritariamente. 
          Muitos são os alunos do curso de Licenciatura em Educação Física que, após concluírem seu curso, ingressam na Graduação, com a finalidade de ampliar seu campo de trabalho. Talvez seja o pouco espaço para a problematização do universo escolar e das responsabilidades como educador que este licenciando assumirá depois de formado, que podem estar contribuindo para o fortalecimento desta mentalidade em nosso meio acadêmico.
          Podemos concluir então que a escola não vem ocupando o lugar de destaque que deveria em nosso curso, na mentalidade da maioria de nossos professores e cada vez menos nas prioridades dos licenciandos. Mas para quem está na licenciatura como verdadeira opção, resta “arregaçar as mangas” e, assim como em qualquer outra área de atuação profissional, se qualificar cada vez mais e melhor, procurando unir teoria e prática, aproveitando ao máximo os espaços da universidade para a discussão, almejando formar um resultado positivo destas forças somadas: ser mais que um bom profissional, um bom educador!

3 de outubro de 2013

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Autor(a): Raíra Rodrigues




       Ao analisar este dia no Colégio Barão de Macaúbas, remeto-me a uma situação corriqueira nas aulas de Educação Física: o pedido dos alunos pela prática do Futebol. Acredito que este pedido seja muito ecoado por diversas aulas de Educação Física, e não só no nosso Ensino Médio Noturno.
       Apesar da persistência dos alunos, principalmente quando nos dirigimos à quadra, a aula de Handebol ocorreu como o planejado. O que me fez refletir, portanto ocorreu na semana seguinte. O pedido do mesmo aluno se transformou: "E ai professora, hoje é Handebol?".
       Esta pergunta do discente demonstra o quão importante é o nosso papel como professor. O aluno poucas vezes irá fazer a exigência pelo novo, pela outra cultura, e por novas possibilidades de vivência. Cabe ao professor transpor a barreira da resistência criada pelo aluno e lhe apresentar sempre outras possibilidades.

26 de setembro de 2013

Culpa da Greve!?
Autor: Prof. Esp. Leandro Martins Costa (SEEDUC/SME - RJ)

Um dos principais argumentos dos sujeitos contrários à greve, reside no prejuízo que esta traz para o estudante. Aí eu pergunto: qual a escala de grandeza utilizada para a elaboração deste conceito “prejuízo”? Sim, é necessário saber qual a escala de grandeza para medir este prejuízo. Pois é recorrente a menção dos concursos que a 3ª série irá prestar para criticar o período de greve. Fraco o argumento! Fraco porque o estado não respeita a grade com 30 tempos semanais, porque faltam professores, o que já coloca os nossos estudantes em desvantagem em relação a outras redes, como a privada, por exemplo. A culpa é da greve? Fraco porque muitas escolas não possuem professores das mais diversas áreas, o que aumenta ainda mais a desvantagem dos nossos estudantes para prestar o ENEM e os vestibulares. A culpa é da greve? Fraco porque historicamente os estudantes foram sendo aprovados covardemente para que as escolas que vocês estudaram ganhassem bônus salariais. A culpa é da grave? Fraco porque quase 50 professores pedem exoneração (demissão) por mês da rede estadual em função das péssimas condições de trabalho. A culpa é da greve?
E para não me estender muito, este argumento se torna ainda mais fraco, quando na calada do recesso do meio deste ano (2013), o secretário estadual de educação, Wilson Risolia, que se diz o defensor da educação, encaminhou ao Conselho Estadual de Educação (CEE/RJ), uma proposta para reduzir 20% a carga horária das escolas estaduais, fazendo com que a semana letiva passasse a ter 4 dias, e que 1 dia fosse feito em EaD (educação à distância). Isso mesmo: EaD? São muitas as incoerências desta proposta, mas vou expor talvez as mais visíveis: as nossas escolas têm laboratórios de informática e bibliotecas para que possamos ter 1 dia de aula em EAD? Eu respondo: NÃO! A justificativa dada pelo secretário de educação (não podemos esquecer que este é o grande defensor da educação pública) com a cara mais cínica, é que essa medida supre a carência de professores. Carência de professores se supre com boas condições de trabalho para que o professor não seja obrigado a pedir exoneração. Realmente o secretário de educação está mesmo preocupado com a qualidade do ensino nas escolas públicas estaduais.
Ah, este mesmo sindicato que convoca a greve para lutarmos por educação pública de qualidade, criminalizado pelo Estado, foi quem barrou no CEE/RJ, no dia 23 de julho deste ano, este verdadeiro prejuízo (20% em EaD), com a modesta participação deste grevista que vos fala. Vale registrar que eu estava (ou deveria estar) de férias neste dia!

Um forte abraço!


19 de setembro de 2013

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Autor(a): Caroline do Carmo






























“ Jabuti sabe ler, não sabe escrever
Trepa no pau e não sabe descer
Lê, lê, lê, lê, lê, lê...”


    Esta foto foi tirada na aula de Dança Folclórica sobre a manifestação cultural do Cacuriá, com a turma do 1º ano do Colégio Estadual Barão de Macaúbas. Ela retrata um pouco do que os alunos conheceram, aprenderam e vivenciaram sobre a dança, já que a maioria nunca tinha ouvido falar sobre a cultura Maranhense. Aqui, eles aprenderam sobre a sua história, os instrumentos utilizados, as vestimentas, os grupos mais conhecidos, as músicas e finalmente como a mesma é dançada, sendo este, o exato momento em que eles estavam dançando e cantando a música do “Jabuti de Dona Tetê”, grupo mais conhecido na manifestação cultural do Maranhão. A aula em si foi muito boa e todos os alunos, especialmente nesta turma participaram. No início, todos ficaram com muita vergonha, principalmente as meninas, sendo que não queriam participar, porém com o passar das músicas elas foram se desinibindo. Esta aula foi a segunda aula prática de dança que fizemos até o momento, sendo que a primeira foi em relação a manifestação cultural do Funk. A sua prática foi diferenciada, pois os alunos tinham como tarefa montar uma coreografia sobre alguns tipos de Funk, porém nesta aula as meninas não ficaram tão inibidas quanto na aula de Cacuriá, sendo algo curioso. Então, queria deixar algumas questões, isso ocorreu por ser uma manifestação que elas não conheciam? Que não possuem uma vivência no seu dia a dia? E qual a importância de você trazer ao aluno manifestações culturais diferenciadas, como o Cacuriá, o Funk, o Samba, o Jongo, o Mineiro-pau?